Amor, palavra tão presente no meu, no seu, no nosso vocabulário. Mas o verbo amar tem sido uma ação muito impraticada na sociedade.
Amar virou jogar, manipular, prender. O amor não obedece à regras, mas foge sempre da gaiola.
Vejo que grande parte dos relacionamentos rompidos está em confundir o gostar do possuir. Está na falta de leveza que a gente insiste em carregar nas costas. Está na insegurança constante que transita em nosso ser. Está na eterna luta entre medo e amor, sabendo que infelizmente, o medo tem perdurado e triunfado sem querer.
Pra quê tanta posse? quem é que a gente possuí? o que é eterno? se das nossas mãos escapa até a vida? eu já sonhei! Sonhar não faz mal! Mas viver é melhor, viver é real!
Sem máscaras, sem maquiagens, simplesmente amar. Fugir do banal!
Por Bárbara Barros
