segunda-feira, 15 de julho de 2013

Há um tempo eu não choro mais...
Mentira, mentira...
Choro sim!
Mas é que hoje eu choro de saudade, e muitas vezes de alegria.
O meu sorriso perdurou...
O meu coração se apaixonou...
E agora o sal das lágrimas virou aposentadoria.
Me aposentei...
Da tristeza e de toda aquela histeria.
Meu coração tá manso...
E eu não me canso de ser feliz, não me canso dessa cantoria.

Por Bárbara Barros

terça-feira, 4 de junho de 2013

Nesse mundo natural de conveniências eu gosto mesmo é dos meus companheiros.
Daqueles que me acompanham até nas trevas, nos dias não iluminados, quando tudo é lágrima e os olhos já não brilham mais.
Quando o interesse se ausenta, surge o amor. Que faz permanecer os verdadeiros, não por motivos carnais ou materiais, mas sim pelo simples toque das mãos dadas e o olho no olho.



Por Bárbara Barros

terça-feira, 21 de maio de 2013

Vizinha da melancolia

"Na minha rua tem uma vizinha
Que vive chorando
Chora toda, dia e noite, noite e dia 
Da minha janela eu me pergunto:
De onde vem toda essa melancolia?
Me responde, menina
Quem é que te judia?
De onde vem tanta rebeldia?
Deixa a tristeza
Pois vem a alegria e sua estadia
Deixa a lágrima
Pois vem o sorriso, dia e noite, noite e dia."

Por Bárbara Barros

domingo, 19 de maio de 2013

Quando a luz invade o coração...
Quando a tempestade enfim passa...
Quando a alma sorri, e o sorriso vira só riso...
Quando os olhos brilham...
Quando a paz espalha a calma por dentro...
Quando a tristeza se alia a alegria...
Quando a simplicidade faz da gente felicidade!

Por Bárbara Barros



sexta-feira, 17 de maio de 2013

Estrela

De todas as estrelas que eu já vi,
Deus é a mais bonita delas 
Talvez porque seja Ele o dono
Do mundo e das coisas mais belas... 


Por Bárbara Barros 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Gaveta

A nossa vida é como uma gaveta, se ousarmos revirá-la, veremos que a quantidade de coisas desnecessárias que guardamos lá dentro são incontáveis e que o exercício de jogar fora é indispensável e urgente!
Como posso obter novas coisas -novas pessoas, novos lugares, novas músicas, novos momentos- se não consigo abrir mão das antigas? Coração é igual gaveta, quando tem tralha demais, não sobra espaço para novidades. 
Quer saber? Jogue fora! Não tenha medo do lixo, do desapego, do adeus. Esvazie-se, que a vida é curta demais para permanecermos com a gaveta entupida de velharias. 

Por Bárbara Barros

terça-feira, 7 de maio de 2013

Menino Peter Pan



De onde vem toda essa força mascarada
Que esse menino insiste em aparentar?
De onde vem tanta beleza, toda essa alvorada
Se nesse mundo, nem sempre o céu vai desanuviar?

É porque menino tem medo de estrada
Criança que não quer crescer
Prefere historinhas, contos de fadas
Dessas que não se vai morrer
De onde vem tanta insegurança aglomerada
Que esse rapaz insiste em maquiar?
De onde vem essa tristeza caqueirada
Que ele insiste escondido em chorar?
Prefere então sorrir toda essa teatrada
Já que menino tem medo de tristeza.
De onde vem, toda essa solidão intocada?
É que na terra do nunca, só existe um alguém.
Já que sua menina o deixou pra crescer de temporadas
Ele tem medo de amar, ele se contenta com ninguém.
Afinal, todas as crianças crescem...
Menos, uma.



Por Bárbara Barros